Sobre o livro: 2016 / "...É verdade, não sou uma pessoa impedida por forças muitas vezes superiores às minhas, prolongo minha existência em um tempo atemporal. lugar nenhum, onde não há nem vazio, e meu próprio pensamento - desenfreado, livre - está fadado a se dissipar neste “lugar nenhum”, nunca encontrando a grata elasticidade que pode devolvê-lo para mim. E então, no auge do desespero, num paroxismo de solidão - eu inventei isso: absurdo, absurdo, consistindo inteiramente de partículas que negam a felicidade, apenas para que os sensores famintos da minha alma pudessem captar aquele eco, aquela sombra que sozinho é capaz de confirmar o fato de nossa existência. Mea culpa. Mea máxima culpa. Foi um truque de trapaceiro, me perdoe, Busik…»